O dia hoje amanheceu perfeccionista,
Tento achar o culpado das burradas
Que assombram minha rotina.
Me deixando cada vez mais um não eu.
Pois é, neste trem eu vou,
O trem dos desesperados,
Achando que as coisas podem ser mudadas
No simples ato de me ajoelhar,
E pedir um por favor a alguém comum.
Nesta evolução dos fatos vou seguindo,
Pedindo a Deus um afago,
Pedindo a Deus uma explicação,
Do por que da tempestade.
Mas é na calada da noite
Que percebo a ruindade que fazem comigo.
Agora sei o culpado disso tudo,
É a minha sombra no trem dos afoitos.
Renato da Silva Carvalho
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